A vantagem do método desenvolvido pelos cientistas norte-americanos está no fato das células-tronco neurais obtidas serem duráveis e estáveis, o que pode permitir, no futuro, a aplicação dessas estruturas em testes clínicos.
Para Kang Zhang, professor de oftalmologia e genética humana da universidade e um dos responsáveis pelo estudo, outra virtude da nova técnica está no número de células-tronco neurais geradas - milhões em menos de uma semana.
O método desenvolvido pelos pesquisadores californianos também não apresenta um problema comum em pesquisas com células-tronco: a formação de tumores.
A pesquisa com células-tronco embrionárias é uma promessa para a medicina regenerativa pela possibilidade de recuperação de tecidos e até órgãos inteiros. Mas as técnicas atuais não são seguras para gerar um número suficiente de células estáveis, aptas para uso em tratamentos para humanos.
O trabalho da equipe de Gladstone agora será focado no tratamento de doenças oculares ligadas a problemas em células neurais como o glaucoma – lesão do nervo óptico que causa, com o tempo, perda da visão – e a degeneração macular (quando a mácula, região central da retina, é afetada).
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