segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Em breve, atualizações

Devido ao pouco tempo do administrador de atualizar os fatos, este blog ficará por tempo indeterminado sem atualização. Na volta, o conteúdo será reformulado, abrangendo a cultura Indie, POP, notícias e muito mais. Fique Ligado.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Enem já tem possíveis datas para 2011 e 2012/1

O Ministério da Educação (MEC) informou que o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado na próxima semana. No entanto, já foram divulgadas as possíveis datas de sua realização: dias 22 e 23 de outubro.

Além disso, foi adiantado também que as provas do primeiro semestre de 2012 serão aplicadas em maio, possivelmente nos dias 05 e 06. Confirmando assim, a intenção que o MEC tem de realizar duas provas anualmente, com o propósito de evitar os problemas que ocorreram nas últimas edições.

Desde 2009 muitas instituições de ensino superior adotam, de alguma forma, o Enem como parte de seus processos seletivos. O resultado do exame é usado também para as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e no Programa Universidade para Todos (ProUni).

Questões

No dia 28 de março o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela elaboração do Enem, abriu cadastro (feito até 15 de abril) para as instituições públicas de ensino elaborar e revisar questões para a prova do Enem.

A intenção do Inep é aumentar o número de questões do Banco Nacional de Itens (BNI) em menos tempo e transferir às universidades públicas conhecimentos sobre avaliações em larga escala. A meta é que o BNI tenha, no mínimo, 20 mil itens por área do conhecimento.



Por Brasil Escola

terça-feira, 10 de maio de 2011

Al- Qaeda

Formada por militares fundamentalistas islâmicos, recrutados em vários países, a organização terrorista Al- Qaeda (“a base”, em árabe) foi criada por Osama Bin Laden em 1989, um saudita que lutava contra a invasão Soviética no território do Afeganistão. Osama Bin Laden era o grande responsável pela captação de recursos financeiros e recrutamento de pessoas para a luta contra a invasão. A resistência dos afegãos tinha o apoio dos Estados Unidos, que forneciam armas e treinamentos para os militares locais.

Com o início da Guerra do Golfo (confronto entre Kuwait e Iraque) ocorreu a intervenção dos Estados Unidos (apoiando o Kuwait) e a consequente presença de soldados estadunidenses na península Arábica, berço do profeta Maomé e sede dos principais santuários do Islã. Osama Bin Laden, apesar de se opor ao Iraque, não aceitava a permanência dos soldados dos Estados Unidos na região, e iniciou uma campanha contra aquele país. Essa posição enérgica fez com que o rei Fahd o expulsasse da Arábia Saudita, em 1991.

Após cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos, Bin Laden voltou ao Afeganistão, e lá construiu campos de treinamento para a Al-Qaeda, tornando-se colaborador do regime do Talibã.

Osama Bin Laden

Bin Laden, líder do grupo terrorista Al- Qaeda

Motivado pela ideia de que os Estados Unidos realizava uma política de opressão aos muçulmanos, Bin Laden intensificou sua campanha terrorista contra os ocidentais, em especial os Estados Unidos. O grande “marco” de autoria da Al-Qaeda foram os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e Washington. Imediatamente, ocorreu a intervenção estadunidense no Afeganistão. Porém, nessa ocasião, Bin Laden, “estranhamente” não foi encontrado, e a organização continuava a operar clandestinamente.

A Al-Qaeda possui militantes em vários países, suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia. A organização seleciona alvos de grande significado simbólico. Exemplo disso são os atentados em 2003, contra a sede do banco britânico HSBC e o consulado do Reino Unido na cidade de Istambul, na Turquia.

O fato é que, os Estados Unidos utilizam a Al-Qaeda para justificar uma série de intervenções militares em outros países, como por exemplo, no Afeganistão, quando na verdade, trata-se de estratégias geopolíticas. Somente após quase uma década da invasão no Afeganistão, Bin Laden foi capturado e morto por um comando especializado da Marinha dos Estados Unidos na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme pronunciamento do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

No entanto, quando o exército estadunidense se propôs a capturar Saddam Hussein, rapidamente a missão obteve êxito. Portanto, essa relação histórica entre Estados Unidos e Al-Qaeda necessita de uma análise criteriosa e, não somente, de concepções formadas através de meios de comunicação tendenciosos.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Soberania nacional e Ordem Mundial

A soberania de um país, em linhas gerais, diz respeito à sua autonomia, ao poder político e de decisão dentro de seu respectivo território nacional, principalmente no tocante à defesa dos interesses nacionais. Nesse sentido, cabe ao Estado nacional (ao governo, propriamente dito) o direito de sua autodeterminação em nome de uma nação, de um povo. Por outro lado, o conceito de ordem mundial remete à ideia de uma organização ou hierarquia dada pelas relações de poder entre atores internacionais, isto é, os próprios países ou Estados.

Dessa forma, qual a relação entre os conceitos de soberania e ordem mundial? Trata-se de conceitos complementares em política e relações internacionais. Qualquer leitura menos atenta de tais categorias pode levar à impressão de uma aparente contradição entre ambas, uma vez que a ideia da “anarquia” de soberanias poderia pressupor a ausência da ordem (uma Ordem Mundial propriamente dita). Segundo Giovanni Arrighi, o caos sistêmico (entre soberanias) demanda uma ordem, e tal situação favorece o surgimento de uma hegemonia. O poder hegemônico é dado, de certo modo, pelo consentimento e coesão entre os países e, dessa forma, quem (dentre os países) atender à demanda criada pelo referido caos sistêmico será tido como hegemônico.

O processo da formação de hegemonias foi se transformando ao longo dos séculos. Com o desenvolvimento das práticas capitalistas, temos uma organização da geopolítica do mundo que sai da legitimação religiosa, dinástica e política (predominantes outrora) para outra, dada pela capacidadetécnica, bélica e financeira. Com a complexalização dos meios de produção e recrudescimento do capitalismo, há uma nova estruturação do espaço, a qual norteou o comportamento das soberanias pelo globo, entre fortes e fracos, ou centro e periferia, consequência direta da divisão internacional do trabalho e da produção.

Assim, o que legitima o diálogo entre as soberanias (dentro de uma ordem) é a busca de mecanismos que diminuam os “custos” da convivência mútua, com o discurso (ideológico até certo ponto) da promoção da paz e do desenvolvimento, seja para ricos, seja para pobres, fato que justifica a existência de discussões em fóruns internacionais sobre economia, promoção social e sobre a própria ordem mundial.

As potências que se destacam possuem um discurso legitimador para sua empreitada: são fiadoras, dão credibilidade e cobram respeito. Grosso modo, a Ordem Mundial pode ser considerada pertinente ao comportamento “habitual” dos países. Este hábito é delineado por suas ações diretas e indiretas enquanto soberania e, obviamente, está ligado de forma intrínseca às suas principais características econômicas, políticas, físicas (geográficas), ideológicas e religiosas. Em outras palavras, os países ocupam posições no sistema internacional conforme suas características mais gerais que lhe conferem maior ou menor destaque. Obviamente, nem todos os países consideram como legítimo o poder de algumas hegemonias, manifestando-se contrários a este poder. Exemplo disso estaria na relação de hostilidade aos Estados Unidos por parte de alguns países como Irã e Venezuela.

Ao longo do século XX, o que se assiste é o fortalecimento da hegemonia norte-americana, principalmente ao final da Guerra Fria. Já no início do século XXI, em termos de sistema internacional, algumas transformações são muito significativas, pois, se por um lado os Estados Unidos ainda possuem o status de maior potência mundial, apesar de problemas internos em sua economia, por outro já divide espaço no cenário da economia internacional com a União Europeia e com os chamados BRIC’s (Brasil, Rússia, Índia e China). Ou seja, há indicações de que o sistema internacional torna-se cada vez mais complexo, fato que sugere um rearranjo das relações internacionais.

Claramente, as hegemonias e potências mundiais possuem estratégias diplomáticas não necessariamente para regular o “bom funcionamento” do sistema internacional, mas sim para atender a seus interesses em primeira instância, principalmente do ponto de vista econômico. As medidas protecionistas adotadas no momento da crise econômica (bem como os subsídios por parte dos governos para alguns setores) são representativas disso, uma vez que garantem maiores vantagens de competitividade para a produção nacional de seus países no mercado internacional.

Como se viu, embora a enorme crise econômica que se instaurou na economia mundial em meados de 2008 tenha se originado nos grandes centros financeiros das principais potências do mundo, os países considerados em desenvolvimento também foram chamados à discussão de alternativas para se alcançar uma saída. Em outras palavras, no plano das relações internacionais, o caos econômico causado por poucos teve de ser enfrentado por todos, dadas as consequências diretas ou indiretas sobre as economias em todo o mundo.

Além disso, muitas vezes a retórica dos discursos destas potências não coincide com as práticas políticas. Há um consenso em relação ao desenvolvimento sustentável, mas as posturas na prática são diferentes. As questões pertinentes ao aquecimento global, tão em voga na ordem do dia, parecem atender a uma agenda pressuposta como internacional, mas que na prática está alinhada aos interesses dos mais fortes (política e economicamente) e divide as responsabilidades (em grande parte “suas”, considerando a relação poluição/desenvolvimento industrial) com todos.

Assim, ao se refletir sobre as relações internacionais e sobre os conceitos de soberania e hegemonia, algumas questões são possíveis: até que ponto realmente as soberanias são respeitadas na atualconjuntura, uma vez que em nome da “democracia”, da luta contra o terrorismo e dos valores ocidentais de “liberdade”, países como Estados Unidos e outras potências da União Europeia se unem para comandar ataques, invasões e guerras contra outras nações? O modelo econômico liberal difundido no mundo não aumentaria o fosso das desigualdades econômicas entre os países? Como a soberania nacional de um país dependente economicamente estaria assegurada num contexto de globalização da economia quando o interesse dos mais fortes prevalece?


Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campina

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"ENEM em foco" : Analisando a ação do homem no espaço

O espaço está em constante transformação, sendo o homem um dos principais responsáveis por esse processo. As relações socioeconômicas estabelecidas em um determinado local configuram o espaço geográfico, alterando de forma significativa os elementos da natureza e, consequentemente, a paisagem.

Todos esses temas são objeto de estudo da Geografia, em especial a análise do espaço geográfico. Sendo assim, o educador dessa disciplina deve despertar o senso crítico dos estudantes a respeito das transformações espaciais promovidas pela intervenção humana, proporcionando aulas atrativas e esclarecedoras.

Inicie a aula destacando a ação do homem na natureza. Em seguida, solicite que os estudantes pontuem alguns problemas ambientais causados por esse processo. Nesse momento, elucide que entre as consequências da ação antrópica está o desmatamento, assoreamento dos rios, os diversos tipos de poluição (hídrica, do solo, atmosférica, etc.), mudanças climáticas, entre outros.

Destaque os principais impactos ambientais causados pela expansão da urbanização. Para isso, tome como exemplo a cidade onde residem os estudantes. Após essa abordagem, entregue a seguinte tira para cada aluno (obtida em:http://www.cbpf.br/~eduhq/html/tirinhas/tirinhas_assunto/meioambiente/meioambiente.php?pageNum_Recordset1Meioambiente=35&totalRows_Recordset1Meioambiente=173):


A ação do homem na natureza e as suas consequências

Solicite a análise da figura e realize os seguintes questionamentos:

De acordo com os três quadrinhos, quais as principais mudanças realizadas no espaço?

Qual o fator responsável pela modificação do espaço geográfico?

Essa é uma área propícia para a ocupação humana? Explique.

Aponte os principais impactos ambientais destacados no terceiro quadro.

Promova um breve debate tendo como referência as respostas dos estudantes. É importante explorar ao máximo a mensagem da tira, destacando o desmatamento, retirada da mata ciliar, construção de residências próximas ao rio, o assoreamento do rio, etc.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"ENEM em foco" : 43% dos motoristas enfrentam congestionamento todo dia, diz Ipea

Pela pesquisa, 45% consideram transporte público 'muito bom' ou 'bom'.
Instituto ouviu 2.786 pessoas em 146 cidades brasileiras em 2010.



Confira na íntegra a pesquisa que pode estar na sua prova do ENEM:

"ENEM em foco" : Um em cada cinco brasileiros descarta utilizar transporte público

Por: R7.COM
Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta quarta-feira (4) aponta que 20% da população brasileira sequer pensa em utilizar ônibus, metrô ou qualquer tipo de transporte público. Os motivos para a rejeição estão ligados à rapidez, à disponibilidade, ao conforto e ao preço dos coletivos.

Daia Oliver-10.11.2010/R7
pesquisa, chamada de Sistema de Indicadores de Percepção Social: Mobilidade Urbana, ouviu 2.786 pessoas maiores de 18 anos em 146 municípios. E ainda que o Ipea tenha constatado uma rejeição significativa ao transporte público, ele é utilizado por 60% dos brasileiros que vivem nas capitais e regiões metropolitanas. Nas outras cidades, o índice chega a quase 25%.

Ainda de acordo com o estudo, o carro é o segundo meio de transporte mais utilizado nas grandes cidades, com 22,55%, seguido pela moto, com 7,02%. Chama atenção, porém, que apenas 10,37% prefiram usar a bicicleta ou locomover-se a pé. Em cidades menores, esse índice é três vezes maior.

O Ipea também analisou os motivos para as escolhas pelo meio de transporte. Para os usuários de bicicleta, carro e moto, o principal objetivo é ser rápido no trânsito. Para os que se movimentam a pé, a razão é ser saudável. Já para os que utilizam o transporte público, o motivo de preferência é a economicidade – eles consideram ser mais barato.

O grau de utilização, no entanto, não é proporcional à aceitação dos serviços prestados. Enquanto quase 90% dos usuários de carro e moto afirmam que o transporte utilizado é "bom "ou "muito bom", a mesma aceitação vale apenas para 45% dos usuários de transporte coletivo. Nesse modal também estão os maiores índices “regular”, com 36%, e “ruim ou muito ruim”, com 19%.

Na hora do engarrafamento, as coisas não são muito diferentes. De acordo com o Ipea, 66,6% da população convive com congestionamentos pelo menos uma vez por mês, sendo que os que usam carro ou transporte público são os mais afetados.

Já os motociclistas disparam na frente entre os que nunca enfrentam o trânsito parado. Contudo, são os que mais se dizem “inseguros” no meio de transporte que utilizam. Os que se sentem mais “seguros”, com índices acima de 50%, são aqueles que optam por andar a pé ou de carro.